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CONCURSO INSS: PRESIDENTE é CONTRA USAR CEDIDOS E QUER NOVO EDITAL


Concurso INSS 2018 não deve ser afetado pelo projeto do governo de remanejar servidores. Declaração é do presidente do INSS, Edison Aguiar.

Se depender do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Edison Aguiar, o concurso INSS 2018 não deverá ser afetado pelo projeto do governo de remanejar servidores entre os órgãos públicos. Em reunião com sindicalistas, o titular do INSS disse que a ideia não funciona para o instituto e "não há previsão para isso acontecer na autarquia".

No encontro, Aguiar também voltou a falar sobre o déficit de pessoal no instituto, de mais de 16 mil servidores. Sobre a ideia do governo de remanejar profissionais entre os órgãos, Edison Aguiar informou que o "INSS não foi consultado sobre o tema e não há previsão de a autarquia requerer servidores de outros órgãos para trabalhar no Seguro Social".

O dirigente também armou não acreditar nesta solução para resolver os problemas do serviço público, mencionando que isso já ocorreu no governo do presidente Fernando Collor, sem sucesso.

As declarações foram dadas em reunião no último dia 5, quando a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social cobrou contratações ao presidente. Na visão da Fenasps, o déficit de 16 mil servidores impacta no mau atendimento dos segurados em todo o país.

O encontro foi o primeiro de uma série da Fenasps com o titular do INSS; Na reunião, Aguiar também reconheceu a necessidade de mais servidores na concessão de benefícios aos segurados, trabalho feito por técnicos e analistas do seguro social.

De acordo com ele, dos 30 mil técnicos e analistas, apenas 5 mil atuam na concessão. A Presidência do INSS trabalha com a estimativa de 9 mil (mais 4 mil) atuarem nesse serviço. Para isso acontecer, porém, são necessárias a chamada de excedentes do concurso de 2015 e a abertura de uma nova seleção.

A ampliação do quadro do instituto, porém, depende de autorização do Ministério do Planejamento. Mesmo se o INSS deslocar servidores de outras áreas para o atendimento, os demais setores sentiriam falta dos profissionais.

Fonte: folha dirigida